Três vezes nós de Laura Barnett

Título: Três vezes nós
Editora: Novo Conceito
Ano: 2016
Páginas: 384

Sinopse: "Uma jovem mulher com uma bicicleta quebrada após desviar de um cão. Um homem que ela poderia facilmente ter deixado passar, sem parar, levando consigo uma vida inteira, uma vida que poderia nunca ter sido dela. Eva Edelstein está no segundo ano do curso de Inglês na Universidade de Cambridge. Ela namora David Katz, estudante e aspirante a ator. A vida de Eva parece bem encaminhada, quando, no campus da universidade, ela conhece acidentalmente Jim Taylor, estudante frustrado de direito. Há três versões, três realidades diferentes para o futuro de Eva e Jim, dos anos 1950 até os dias atuais. Se o nosso futuro é uma encruzilhada, gostaríamos de saber qual caminho seguir? E depois, ficaríamos felizes com a nossa escolha? Três vidas. Três histórias. Três destinos... permeados com traições e ambições, mas também com amor e arte. Três vezes nós explora a ideia de que há momentos em nossas vidas que poderiam ter sido diferentes e como pequenos fatos ou decisões que tomamos podem determinar o rumo da nossa vida para sempre."

   Três vezes nós vai contar a história de Eva e Jim em três versões diferentes. A proposta do livro me deixou muito curiosa e empolgada de primeiro momento, ter três opções de finais diferentes? A ideia de que se um me decepcionasse eu teria mais um pra corresponder às expectativas foi o que me fez querer ler o livro em primeiro lugar. Cada versão se desenvolve de maniras diferentes e com acontecimentos únicos. Na primeira, por exemplo, há o incidente da bicicleta e Eva e Jim se interessam um pelo outro; na segunda eles seguem rumos completamente diferentes e na terceira, apesar de se envolverem... Eva resolve abandonar Jim.

    Apesar de a ideia ser legal, achei o livro muito confuso. A autora abusou de alguns elementos e aparentemente se perdeu no rumo que ela gostaria de dar as três versões, a leitura acabou se tornando cansativa e repetitiva, porém como curiosa e teimosa que sou continuei lendo pra saber como o casal terminaria. Afinal, os personagens passam por tantos desencontros que só de raiva quis ir até o final pra saber se eles ficariam juntos ou não.


   Pelo menos pra mim, foi uma tortura. Eu odeio ter que abandonar um livro, mas insistir em algo o qual eu esteja detestando é definitivamente pior. Eu fui até o final e matei toda a minha curiosidade, mas isso me rendeu uma ressaca literária das boas, de tão exaustivo que este livro foi para mim.

   A ideia era ótima e muito criativa, mas devido não haver intervalos entre uma versão e outra da história eu me confundi várias vezes e precisei voltar atrás várias outras vezes pra identificar em qual das versões eu estava. A autora forçou tanta desgraça, tantos acontecimentos péssimos no decorrer da história que eu pensei que ela fosse compensar no final. Que nada.

   Depois de tanta enrolação, de um livro tão lento e maçante, todos os três finais foram apressados e feitos sem capricho algum. Uma novela mexicana bem chata. A única coisa que eu gostei no livro é que ele trata de alguns temas como a paternidade ausente, os desafios de uma mãe solteira, as dificuldades de um casamento e afins. De resto, foi um dos piores livros que eu já li. 


Nota:








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