Título: Precisamos
falar sobre Kevin
Autora: Lionel Shriver
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção
Número de páginas: 464
Skoob:
Adicione
Sinopse: Para falar de Kevin Khatchadourian, 16 anos – o autor de uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio do subúrbio de Nova York –, Lionel Shriver não apresenta apenas mais uma história de crime, castigo e pesadelos americanos: arquiteta um romance epistolar em que Eva, a mãe do assassino, escreve cartas ao marido ausente. Nelas, ao procurar porquês, constrói uma reflexão sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro. Precisamos falar sobre o Kevin discute casamento e carreira; maternidade e família; sinceridade e alienação. Denuncia o que há de errado com culturas e sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série e pitboys. Um thriller psicanalítico no qual não se indaga quem matou, mas o que morreu. Enquanto tenta encontrar respostas para o tradicional onde foi que eu errei? a narradora desnuda, assombrada,uma outra interdição atávica: é possível odiarmos nossos filho ?
Oi pessoal, tudo bem? Hoje acordei com uma vontade
enorme de resenhar um dos livros mais impactantes que já li, o premiado
Precisamos falar sobre o Kevin, da americana Lionel Shriver. O livro foi adaptado para o
cinema em 2011, em um filme igualmente impressionante. Uma obra
pesada, dolorida e muito real. Acho que vale a pena dar uma chance a ela.
Eva é uma
agente de viagens bem sucedida com o fotógrafo Franklin, que engravida de
seu primeiro filho, Kevin sem desejar. E aí seu calvário começa: ela não se
sente ligada ao bebê desde seu nascimento e ele também não se adapta à mãe.
Kevin é uma criança rude, mal criada, um demônio (sabe aquele seu priminho
terrível? Seria um anjo perto dele). Ao notar o comportamento fora dos padrões
do filho Eva se distancia dele e para seu desgosto, Franklin sempre toma
partido do garoto contra ela.
As coisas
pioram quando Eva tem sua segunda filha, Célia, que é o oposto do seu irmão , e
se empenha em ser para ela a mãe que não foi para Kevin. E é a partir daí que a
sensação do leitor de não saber de quem é a culpa pela relação mais que difícil
entre Eva e seu filho mais velho aumenta: Eva não ama Kevin pelo que ele
é ou Kevin não é o que Eva gostaria de amar?
"Precisamos
falar sobre o Kevin" foi o livro que me apresentou ao universo das
personagens extremamente humanas da autora americana Lionel Shriver. Ela
discute com clareza um assunto que nem todo mundo gosta de abordar: o fato de
que algumas crianças são pura e simplesmente más. E em nenhum momento questiona
de quem foi a culpa por Kevin, em uma manhã como qualquer outra ter resolvido
fazer seu grande show de horrores (uma das cenas mais terríveis e dolorosas que
já li em um livro): teria sido de Eva, por seu distanciamento? De Franklin, por
ter fechado os olhos para as atitudes terríveis e desafiadoras do filho? Ou
será que Kevin era apenas um caso de inadequação, uma pessoa que se via
diferente no mundo em que vivia?
Duas
obras para serem lidas e assistidas com a alma aberta, pois é inevitável que
nos questionemos ao fim delas: do que as pessoas que mais amamos são capazes?
Oii, tudo bom?
ResponderExcluirMe interessei muito por este livro desde que ouvi falar dele, em algum lugar que eu não me recordo =p
A historia parece ser muito boa, mas fico receoso por ele ser narrado em forma de cartas.
Um abraço
Oficina do Leitor / Facebook
Oi!
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler este livro. Já li um dela muito bom (Tempo é Dinheiro). Lionel Shriver envolve o leitor e a narrativa vem repleta de críticas à sociedade.
Abraços
Blog do Ben Oliveira
Parabéns, gostei muito de sua resenha!
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar dessa história, mas não sabia exatamente que se tratava de um jovem assassino. Fiquei bastante interessada e vou tentar encaixar esse filme nas férias.
ResponderExcluirhttp://leitoresforever.blogspot.com/
Oi Flor nunca tinha visto o filme ou qualquer informação sobre! Achei interessante a premissa, eu sempre gosto os vilões, vide minha paixão por Dexter, acho que vou gostar ^^
ResponderExcluirBeijos Joi Cardoso
Estante Diagonal
Estou com esse livro aqui para um desafio de 2015 e amei sua resenha! Fiquei muito mais animada para ler o dito cujo agora!
ResponderExcluirEspero gostar tanto quanto você gostou! :)
Samara - Infinitos Livros
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHaha! Acho que esse Kevin só não é pior do que eu quando era criança kkkkkk. Não, brincadeira! Eu era uma criança bem travessa, mas má, não.
ResponderExcluirGosto bastantes de livros que mostram as crianças travessas, pois sempre me pergunto se nascemos ou não com a personalidade feita. Esse guri parece ser a peste rsrsrs!
eueminhacultura.blogspot.com.br
Olá gostei bastante da sua resenha. Tenho muita vontade de ler este livro, mas realmente eu evito também. Pela primeira vez tenho medo de ler um livro nessa vida hahaha.
ResponderExcluirMas amei sua resenha, meus parabéns.
Quem sabe um dia eu não tenha coragem de ler rs.
Beijos, sucesso.
chuvaelivros.blogspot.com.br
Eu necessito desse livro, quero ler faz muuuito tempo mas eu não tenho ele e acabo comprando outros e deixando ele pra trás.
ResponderExcluirEu amei o filme, é muuuito bom. E parece que o livro é ainda melhor.
Com certeza, desse ano não passa haha
Beijos <3
Olá, estava interessada nesse livro desde que comecei na psicologia, meus livros básicos para o inicio dos estudos citam este em principio para uma leitura, o filme ainda não tive a chance de conferir, mas consegui o ebook semana passada, a sua resenha me deixou ainda mais curiosa em relação a ele, irei conferir.
ResponderExcluirParabéns pela resenha e pelo blog.
http://k-secretmagic.blogspot.com.br/
Xoxo
O livro e o filme parecem ótimos, vou tentar assistir o filme nesse final de férias.
ResponderExcluirAbraços.
Literanoni.blogspot. com.br