Título: Mulher-Maravilha: Sementes do Guerra
Série: Lendas da DC #1
Autora: Leigh Bardugo
Editora: Arqueiro
Ano: 2017
Páginas: 400
Skoob: Adicione
Sinopse: Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana.
Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal. No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.
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A Mulher-Maravilha é uma das
minhas heroínas favoritas do universo DC, na verdade é a única heroína desse
universo ao qual sou apaixonada haha,
(tenho preferência por vilãs) e confesso
que apesar de estar super empolgada em ler esse livro eu tive meus receios ao
começar a leitura, receios esses que acabaram ou sendo esquecidos ou reforçados
pela obra.
Cansada de ser apenas a Princesa, Diana decide entrar numa competição
pra tentar provar as irmãs que ela está para além de um simples título e que é
merecedora do respeito de todas as guerreiras de Temiscira, porém no caminho
ela vê além da barreira da ilha um navio naufragar, e decide se arriscar e
chegar perto pra ver o que aconteceu. No meio dos destroços e entre corpos ela
encontra Alia Keralis, uma adolescente que milagrosamente sobrevivi. Ao levar a
garota a ilha, Diana coloca em risco não somente sua vida, mas a vida de suas
irmãs e da própria ilha que começa a adoecer, e na busca por resolver esse e
outros dilemas e segredos Diana e Alia voltam ao mundo real, mas nem tudo será
tão fácil ou seguro.
Uma das minhas motivações ao
querer ler essa obra não foi somente por ser a história de Diana mas por ser
algo escrito por Bardugo que é uma autora que eu sempre quis ler mas não
tinha tido a oportunidade ainda, e eu realmente gostei bastante da escrita da
autora, ela tem uma ‘’quê’’ mais leve e jovial, bem do modo que eu esperava,
mas achei que ela pecou um pouco nos detalhes desnecessários, como o excesso de
descrições dos ambientes.
Diana é uma garota que em sua
fase adolescente pensa muito com o coração e tem suas ações motivadas por
emoções que muitas vezes não tem influência alguma de sua racionalidade haha, mas se mostra tão integra e leal a
sua moral e ética quanto podíamos esperar da personagem que conhecemos bem
amamos. Alia Keralis foi uma
surpresa, uma garota determinada e inteligente que se mostra bem diferente do
estereotipo de garota rica que costumamos acompanhar em obras mais jovens.
É interessante ver uma Diana mais jovem, mais adolescente tentando se
provar pro mundo e pras guerreiras da ilha, acho que essa premissa é muito boa
pro público mais adolescente que ainda ta conhecendo a personagem, é diferente
do que normalmente se espera ao ler sobre a heróina mas pra mim a autora se
perdeu um pouco na construção da Diana, essa versão jovem dela não me lembrou a
totalidade e a força que estou acostumada a ver numa personagem que é símbolo
da força feminina, achou que faltou mais da personalidade da personagem, da
representatividade que ela traz, mas talvez seja pelo ideal de mostrar uma
Diana em desenvolvimento.
Mas calma, o livro não é ruim, na verdade ele é bom, meu problema com
ele é o fato da história acabar não se ligando tanto a história original dos
quadrinhos, mas eu gostei bastante de como a autora criou esse universo meio
entrelaçado e meio diferente ao que conhecemos e trouxe essa visão mais
adolescente que acaba dando uma sensação de maior amplitude da personagem – se
é que isso é possível né? Haha. E a
forma como ela e os outros personagens vão criando e mantendo as relações.
Sementes da guerra não foge à sua premissa e nem a seu público,
apresenta uma Diana diferente, arrasa na representatividade e é bem construído
nas misturas de culturas e universos de heróis, e acaba agradando até mesmo os
fãs mais chatos como eu haha.
Nota:
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