As Coisas Que Fazemos Por Amor de Kristin Hannah



Título: As coisas que fazemos por amor 
Autor (a): Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Ano: 2018
Páginas: 345
Skoob: Adicione

Sinopse: Caçula de três irmãs, Angela DeSaria já tinha traçado sua vida desde pequena: escola, faculdade, casamento, maternidade. Porém, depois de anos tentando engravidar, o relacionamento com o marido não resistiu, soterrado pelo peso dos sonhos não realizados.
Após o divórcio, Angie volta a morar na sua cidade natal e retorna ao seio da família carinhosa e meio doida. Em West End, onde a vida vai e vem ao sabor das marés, ela conhece a garota que mudará a sua vida para sempre.
Lauren Ribido é uma adolescente estudiosa, bem-educada e trabalhadora. Apesar de morar em uma das áreas mais decadentes da cidade com a mãe alcoólatra e negligente, a menina sonha cursar uma boa faculdade e ter um futuro melhor.
Desde o primeiro momento, Angie enxerga em Lauren algo especial e, rapidamente, uma forte conexão se forma: uma mulher que deseja um filho, uma menina que anseia pelo amor materno. Porém, nada poderia preparar as duas para a repercussão do relacionamento delas. Numa reviravolta dramática, Angie e Lauren serão testadas de forma extrema e, juntas, embarcarão em uma jornada tocante em busca do verdadeiro significado de família.
 


   O livro é tocante, sensitivo e nos faz pensar desde o inicio, como todos os livros que já li da autora Kristin Hannah. Com esse título, já nos remete à reflexão desde o título.  A protagonista Angie tem o maior sonho de sua vida frustrado, o sonho de ter um filho e com isso se nega a viver uma série de coisas pequenas e boas que a vida nos proporciona, colecionando derrotas que pesam, principalmente o término de seu casamento.

   Já a personagem secundária Lauren, apesar de todas as mazelas que a vida lhe impõe, segue produzindo e procurando por melhorias e nos convida a uma reflexão sobre o poder da prática do otimismo. Lutando pelo reconhecimento do amor de sua mãe, me impressionou o desprendimento de Lauren, que não guarda ressentimentos, não se deixa ser engolida pelas ausências e como a postura diante da vida, abre portas na sua mente e não a deixa desfalecer diante de tantos fatos difíceis a que é submetida diariamente.

   Algumas partes do livro no inicio, no tocante a Angie, estavam chatas até eu perceber que chata era a vida de Angie, a vida que ela escolheu viver.  Mas jogou-se no trabalho, deu uma reviravolta em sua vida profissional, voltou ao seio da família e a vida a ensinou que ela ainda tinha motivos pra sorrir. Foi quando Lauren apareceu, e o livro entrelaça a história das duas, mostrando que às vezes buscamos de Deus um sonho e o mesmo se realiza, mas não da forma exata que queremos, mas de qualquer forma, como amor. É uma história de escolhas e resiliências, sobre as expectativas que criamos em cima de relacionamentos ou pessoas, e como podemos nos libertar de formas inesperadas, quando o amor surge em nossas vidas, das mais diversas formas.

     Considerações sobre a vida, sobre os caminhos percorridos, sobre como nossas escolhas refletem em nossos planos, na importância da família em nossas vidas e como devemos avaliar o que realmente importa e dar importância a isso, faz o livro valer muito a pena.


Nota:








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