Se não houver amanhã, por Jennifer L. Armentrout

Livro: Se não houver amanhã

Autor (a): Jennifer L. Armentrout

Editora: Universo dos livros

Páginas: 382

Páginas: 272

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Sinopse: Lena Wise está sempre ansiosa pelo dia seguinte, especialmente porque está começando o último ano da escola. Ela está decidida a passar o máximo de tempo possível com os amigos, completar as inscrições da faculdade e talvez informar seu melhor amigo de infância, Sebastian, sobre o que realmente sente por ele. Para Lena, o próximo ano vai ser épico — um ano de oportunidades e conveniências.
Até que uma escolha, um instante… destrói tudo.
Agora Lena não está ansiosa pelo dia seguinte. Não quando o tempo que dedica aos amigos pode nunca mais ser o mesmo. Não quando as inscrições para a faculdade podem ser qualquer coisa, menos viáveis. Não quando há o risco de Sebastian jamais perdoá-la pelo que aconteceu.
Pelo que ela permitiu que acontecesse.
À medida que sua culpa aumenta, Lena está ciente de que sua única esperança é superar o ocorrido. Mas como é possível seguir em frente quando a existência inteira, tanto dela quanto a de seus amigos, foi transformada?
Como seguir em frente quando o amanhã sequer é garantido?

Uma história linda, intensa e reflexiva

  Lena é uma jovem cheia de expectativas com a vida e com um amor platônico por um grande amigo de infância, Sebastian. Têm em mente todos os seus próximos passos traçados: conseguir uma bolsa, entrar na universidade, mudar de cidade. É rebelde em relação a questões como a separação dos pais e nutre uma aversão própria a seu pai, tratando-o como se não existisse.  Totalmente tomada por responsabilidade e vontade de dar uma guinada em sua vida, sempre deixa para sonhar em seu quarto, com seus livros ou quando está com Sebastian, seu amigo de infância e fica à deriva.  

   O livro é juvenil e nos faz recordar da importância dos nossos amigos e como eles nos levam a traçar planos, a enxergar nossos futuros e a amar defeitos e qualidades. O autoconhecimento da amizade é o que nos faz buscar o melhor de nós mesmos e Lena tinha amigas como Megan que a faziam ter uma explosão de sentimentos e a rever certas ações em sua vida. Como todo grupo, havia várias personalidades e nos apaixonamos pelos laços formados. Até que o fato principal do livro, um grande drama, acontece. E desencadeia uma reflexão tão profunda, tão intensa, tão madura que nos faz questionar se realmente estamos lendo um livro juvenil. Se realmente a Lena tem apenas os anos que a estória conta, pois ela é de uma sensibilidade atrelada à responsabilidade que me questionei perante a vida. E ela tem que reviver os fatos e decidir se começa uma nova vida, ou fica apegada ao passado e destrói tudo que pode ser vivido, apenas por se responsabilizar por algo que não havia como mudar e que não foi da sua inteira responsabilidade.   

   Leitura densa, linda, apaixonante, e verdadeira, a autora toca em pontos extremamente importantes que não damos o real valor e que podem sim, impactar profundamente nossas vidas. É um livro de alegria e tristezas, onde mediante a terapia podemos alcançar libertações de nossas vidas. Amei a doçura da juventude aliada à reponsabilidade e a reflexão de nossos atos perante á sociedade. História que fala sobre o sofrimento causado pelas nossas escolhas ruins, e sobre seguir em frente apesar de tudo. Amei o livro.