
Nome: Noite em Claro
Autor (a): Martha Medeiros
Série: Coleção 64 páginas
Editora: L&PM
Ano: 2012
Páginas: 64
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Sinopse: Na solidão do seu apartamento, uma mulher escreve sobre a sua história numa noite de insônia. Uma história plena de relacionamentos marcados por frustrações, dor e prazer. Encorajada pelo champanhe, sem nenhuma censura, ela vai contando sua vida enquanto chove lá fora. O livro só terminará com o último pingo de chuva.
Martha Medeiros, a poeta de Cartas extraviadas, a cronista de Feliz por nada, a romancista de Divã está inteira nesta novela visceral que é um verdadeiro convite à reflexão.
Para quem está habituado com uma escrita de personagens felizes e
leves; o diferencial está justamente no oposto. Martha presenteia seus leitores
com uma personagem presa a uma vida ‘medíocre’.
‘Noite em Claro - Na solidão do seu
apartamento, uma mulher escreve sobre a sua história numa noite de insônia. Uma
história plena de relacionamentos marcados por frustrações, dor e prazer.
Encorajada pelo champanhe, sem nenhuma censura, ela vai contando sua vida
enquanto chove lá fora. O livro só terminará com o último pingo de chuva.
Martha Medeiros, a poeta de Cartas extraviadas, a cronista de Feliz por nada, a
romancista de Divã está inteira nesta novela visceral que é um verdadeiro
convite à reflexão. ’
Numa
noite de chuva, a única alternativa que essa mulher encontra para sua tristeza
é ficar ‘meio’ bêbada e escrever um livro. A questão é que ela não sabe ao certo
sobre o quê, tudo o que tem certeza é que enquanto a chuva não parar, ela
precisa escrever.
“Primeiro casei com um filósofo que não pode me comer, agora vivo com esse homem que me come sem que a gente converse sobre o que estamos fazendo”.
Então
começa a lembrar de fatos marcantes, como sua primeira vez e o seu ‘quase
estupro’, seus dois casamentos e como fez sexo com um fã obsessivo, o Eder. As sessenta
e quatro páginas vão se tornando melancólicas e mesclando entre divertido, leve
e incerta.
Ela
tenta provar como sua vida pode ser interessante, apesar dos pesares e abre sua
alma para que possamos saborear junto a ela, experiências que talvez nenhuma
mulher sonhe, mas são as que ela tem.
“Mulheres infelizes costumam ter uma vida interessante”.
É
na solidão da chuva que essa mulher respira, toma fôlego e continua a jornada.
Melancólica, nostálgica, sarcástica e triste. Com a costumeira linguagem
simples da autora, narrado em primeira pessoa, uma mulher sem nome que pode
perfeitamente representar muitas outras vozes, mas com uma vida interessante
para esmiuçar.

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