Semana Halloween: True Crimes, porque tão atrativos?

 



O ser humano na mesma medida que repele certas ações, principalmente as mais brutais, acaba também tendo curiosidade para saber os motivos de uma pessoa chegar ao ponto de cometer uma atrocidade. Isso vale para casos de assassinato em série, crimes cruéis, suicídio e até mesmo tragédias fora do controle humano como acidentes aeronáuticos por exemplos. 


      Por qual razão? Quando? Como? O que foi usado? O que as vítimas sentiram? São perguntas que tomam a mente das pessoas e o gênero de true crime, em muitas das vezes, traz essas respostas de forma explicativa e até mesmo atrativa quando usa de meios literários para contar essa história. Hoje é possível até se dizer que esse gênero é vendido como uma subdivisão do terror/horror, mas ao invés de personagens ficcionais, nos deparamos com espetacularização dos casos reais e que foram vivenciados por pessoas que também sofreram e até hoje sofrem carregando as consequências do que foi deixado.


Portanto, essas tragédias que são reais, aproxima o leitor no sentido de estar diante de vítimas que tinham vidas comuns iguais às dele, mas que por interferência maldosa tiveram seu final interrompido. E aí entram vários dilemas em torno desses casos que geram discussões em rodas de conversa entre outros amigos que vão desde a legislação acerca da lei e até mesmo ao comportamento humano e sua base de formação. Mas de uma coisa é certa: é preciso ética e cautela na hora de contar essas histórias para não cair em erros e perpetuar ideias erradas. Para ter um exemplo disso, em casos de suicídio, os meios de comunicação nunca publicam a forma que a pessoa fez, a fim de evitar que o outros usem esse método como "inspiração". É preciso que essas tragédias sirvam de exemplo do que não fazer.


No caso dos true crimes é importante não romantizar a figura do assassino, suas motivações e claro os atos violentos em si, um serial killer ou assassino em série não é um personagem de romance, é um ser humano, por vezes adoecido por algum transtorno, em maioria com peso e influência social, não um personagem, é real e o sofrimento causado também é real e precisa ser tratado e retratado com cuidado.








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