Aqui nessa
postagem irei falar sobre as impressões que tive sobre os primeiros episódios
do anime Koi to Uso, um anime de romance e drama. Ele contará com doze episódios ao total, com duração de
aproximadamente vinte e quatro minutos cada episódio.
O amor
'designado'
Em um Japão com baixa
natalidade, a lei "Yukari" criada para evitar que o caso se agravasse
entrou em vigor em 1975, fazendo com que adolescentes, quando completassem seus
dezesseis anos recebessem uma notificação avisando quem será seu futuro cônjuge,
e se relacionar com qualquer outro a não ser com seu cônjuge é proibido. Devido
a essa política, a taxa de natalidade conseguiu se estabilizar.
Então não há amor?
Uma coisa que mais me chamou atenção foi: Se as pessoas são obrigadas a se casarem
com quem são notificadas, então não precisa necessariamente ter amor entre
eles? As pessoas foram obrigadas a "cumprir sua função" de procriar e
não podem amar por conta disso? Talvez alguns acabem se apaixonando, mas não é
uma garantia, e o risco de dar errado é grande em certos casos.
Uma lei mal planejada?
Uma outra coisa que comecei a pensar, é que
essa lei não deixa nenhuma exceção, por exemplo: E se duas pessoas já estiverem
apaixonadas, como o caso dos protagonistas? Não seria mais simples deixar que
eles se casem do que obrigar eles a se casarem com outras pessoas? Obrigar eles
a se casarem com outras pessoas certamente os deixariam infelizes e os fariam perder ainda mais o interesse em amor e sexo, essa é minha opinião pelo menos.
E onde os LGBTQ's ficam
nessa?
Uma coisa que me assustou foi a
desconsideração com a comunidade LGBTQ, não que eles sejam respeitados pela
sociedade, mas já vi ou ouvi falar de diversos casos reais, onde pessoas que
são gays e/ou lésbicas se suicidam devido a pressão familiar para tentar os
convencer a se tornar uma pessoa "normal" e no caso do universo desse
anime a pressão seria pior ainda, pois viria do próprio governo.
O Japão em 2016 foi registrado com 127 milhões de pessoas à partir de dados retirados do Google, o anime se passa supostamente em 2017. vamos supor que 10% da população, ou seja, 12 milhões de pessoas sejam da comunidade LGBTQ, por causa do governo todas essas pessoas irão ser obrigadas a se casarem com pessoas do sexo oposto apenas para que a taxa de natalidade se estabilize? E se eles recusarem? Seriam presos ou receberiam multas? Seriam exilados do país? Irei continuar assistindo o anime para saber se eles explicarão esse ponto, ou se essa premissa de casamento será apenas recurso de roteiro para separar os protagonistas que se amam.
O Japão em 2016 foi registrado com 127 milhões de pessoas à partir de dados retirados do Google, o anime se passa supostamente em 2017. vamos supor que 10% da população, ou seja, 12 milhões de pessoas sejam da comunidade LGBTQ, por causa do governo todas essas pessoas irão ser obrigadas a se casarem com pessoas do sexo oposto apenas para que a taxa de natalidade se estabilize? E se eles recusarem? Seriam presos ou receberiam multas? Seriam exilados do país? Irei continuar assistindo o anime para saber se eles explicarão esse ponto, ou se essa premissa de casamento será apenas recurso de roteiro para separar os protagonistas que se amam.
Oii Leox tudo bem?
ResponderExcluirQue demais essas suas primeiras impressões menino, faz tanto tempo que não assisto anime que deu certa nostalgia, quem sabe esse seja uma ótima pedida para recomeçar a assistir.
Beijinhos
Tudo bem sim, e com você? Obrigado por gostar das minhas impressões, não sou crítico profissional mas presto muita atenção aos detalhes.
ExcluirHey, Leox!
ResponderExcluirEu não sou fã de animes, nunca assisti a nenhum, então nem tenho base pra discutir a temática. Mas essa coisa de Homofobia já deveria estar ultrapassada, né? Quanto mais o tempo passa, parece que o mundo todo, ao invés de progredir a esse respeito, só regride.
Beijos!
Sim, a homofobia está muito ultrapassada assim como o que as pessoas acham que podem interferir nas opções pessoais dos outros como gostar de pessoas de outro sexo e etc. Por causa de influência, seja familiares, amigos ou religião as pessoas querem a qualquer custo tentar não deixar outras pessoas terem suas escolhas.
ExcluirFaz muito tempo que não pego um anime para assistir. Gostei demais das suas primeiras impressões e seus questionamentos são bem pertinentes. Vou procurar o anime para assistir também.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura | Facebook | Instagram
Muito obrigado e é sempre bom questionar, pois com isso se abre novos horizontes, e acima disso ter respeito uns com os outros, apesar do que a maioria acha há animes que são sim interessantes.
ExcluirAbraços, Leox Hurt
Oii!
ResponderExcluirNão sou muito de assistir animes, mas confesso que a premissa deste me deixou curiosa. Quem sabe eu não comece por ele?
bjs
www.livrosdabeta.blogspot.com.br
Oii!
ExcluirNão há problemas não assistir animes eu não consigo assistir séries por exemplo haha então se quiser tentar está ai a recomendação.
Abraços
Oie
ResponderExcluirnossa, seu texto esta muito sensacional e principalmente os pontos que vc ressalta, muito interessante suas observações. Eu nunca vi nada do gênero então não sei opinar mas parabéns pelo post
beijos
http://www.prismaliterario.com.br/
Oie, obrigado. Sou bastante observador aos detalhes e sempre me questiono esse tipo de coisa dependendo da temática da obra, acho isso importante.
ExcluirAbraços.
Oi Leonx
ResponderExcluirEu não assisto a Anime, mas achei muito relevante suas contatações sobre esse anime. Principalmente sobre a comunidade LGBTQ, gostei dos dados trazidos por você. Um fato interessante o desenho não abordar isso.
Bjus
Oi! Há animes que são interessantes e relevantes para questionamentos, eu levanto meus questionamentos dependendo da temática dele e esse foi perfeito para questionar uma posição do governo sobre a comunidade LGBTQ se um caso desses acontecesse, infelizmente esse pode ou não ser o foco da obra, isso só os episódios dirão, mas independente disso temos que nos questionar e pensar por nós mesmos.
ExcluirAbraços