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Título: Os Três Mosqueteiros
Autor: Alexandre Dumas
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Zahar
Ano: 2011
Páginas: 788
Sinopse: Mostrando a intriga, maquinação e a frieza de uma sistemática governamental manipulado, “os três mosqueteiros” é um marco na literatura mundial. De um lado os puros mosqueteiros do Senhor de Tréville, do outro os vis guardas vermelhos do Cardeal. O objetivo almejado é o futuro da França, e o peão utilizado é o frágil e manipulável Rei Luís XIII.
D’artagnan é um rapaz simples, que parte
da Gasconha (interior da França) para Paris. Na bagagem
o amor de seu pai, um cavalo, pouco dinheiro, muitos valores. Mas acima de
tudo: uma carta selada para o senhor de Tréville, chefe da guarda dos
mosqueteiros e terceiro homem mais importante da França. Dado por feliz, o gascão
parte em paz, mas logo no caminho encontra um problema: Um nobre zomba de sua
pobreza, e o arrogante jovem não deixa passar. Desafia-o para um duelo, a qual
o homem recusa para cumprir ordens mais importantes: uma delegação do Cardeal.
D’artagnan conhecia o homem, o Cardeal de Richelieu era o homem mais importante
da França após o rei.
Chega
em Paris, e arranja confusão em menos de uma hora na cidade. Athos, Porthos e
Aramis, os três maiores mosqueteiros do rei, marcaram um duelo em horas
distintas com o novato. Mal chegaram ao local do duelo e sacaram as armas, o
mesmo homem da estalagem estava lá sob ordem oficial. Ele era o Conde de
Rochefort, comandante da guarda vermelha, a elite do cardeal. Os mosqueteiros
se uniram para poder lutar, e em meio a isto D’artagnan se fez presente. Ganhou
confiança suficiente para viver, e foi tratar com o senhor de Tréville.
Neste ponto da narrativa, já podemos
perceber a personalidade e o cenário ambientados. Muito embora não seja
possível perceber as características específicas dos três mosqueteiros, já se
sabe que são honrados. Após o duelo com os homens do cardeal,
os mosqueteiros podiam ter matado a D’artagnan facilmente, mas decidiram
rapidamente, que a conduta deste fez por merecer viver. Quanto a ambientação,
já sabemos que o próprio governo se divide drasticamente. Não apenas em
questões ideológicas, mas sim armamentistas. Durante a maioria do livro, as
investidas de Tréville (ou do Cardeal) são frustradas pelo respectivo exército
contrário.
A
história segue e D’artagnan é introduzido como aprendiz em probatório.
Precisando de um lugar para se estabelecer, uma vez que a guarnição é só para
oficiais, ele busca um quarto para aluguel e encontra um relativamente barato. Ele
é oferecido por um comerciante local, Monsieur Bonacieux. O problema é que o
gascão se afeiçoa a senhora Bonacieux, e tende a se apaixonar. Pois bem, essa é
uma das maiores tramas do livro. Muito embora tenha sido lançado cerca de 12 anos
antes de “Madame Bovary”, considerado o primeiro livro com o gênero realístico,
“Os três mosqueteiros” tem uma
característica muito mais verossímil do que uma ficção realística teria. De
todo o modo, o leitor se depara com tantas incógnitas e problemas que se sente
compelido a ler e reler cada vez mais.
Alexandre Dumas adota uma construção
estruturada de personalidade, de modo a fazer com que o leitor se encante com o
vilão, e odeie a subalterna. Um exemplo clássico disso,
é que muitos críticos elogiam a visão de Dumas sobre o cardeal Richelieu, e a
vileza de Milady. O mais interessante na
obra não é a história em si, apesar de esta ser (em minha opinião)
perfeita. Mas a retratação dos
personagens e sua semelhança histórica faz com que, além de ser uma fonte de
leitura, o livro seja uma fonte de estudo.
A
imersão cultural, a história, a fama, os personagens, todos são motivos para se
ler o livro. Mas se nenhum deles te convenceu, proponha-se o seguinte: que tal
ler o livro até encontrar a frase “um por todos e todos por um? ”.*
*Frase convenientemente localizada num momento fascinante da história, o que fará com que capte sua atenção :)
*Frase convenientemente localizada num momento fascinante da história, o que fará com que capte sua atenção :)
Nota:
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