Quem são as heroínas da sua vida?
Crescemos sempre ouvindo sobre grandes heróis, figuras da mitologia que em seu poder e masculinidade salvavam aldeias e donzelas contra grandes vilões e monstros. Mas e nossas referências de heroísmo feminino?
Joseph Campbell o criador do do mito do herói trouxe a luz sua teoria sobre traços que constituem o herói, o arquétipo do herói. Utilizado durante anos para criação dia grandes heróis do cinema e da literatura que conhecemos atualmente. Em contrapartida nossas referências femininas demoraram a surgir e se consolidar e é esse um do pontos de Maria Tatar trazer ao leitor contrapontos sociais, culturais e históricos de figuras femininas que ultrapassam seu arquétipo de donzela e se tornam suas próprias heroínas, bem como a funcionalidade dessas figuras nos dias e referências atuais.
De modo compreensivo, e que possivelmente pode ser interpretado como acidez, Maria Tatar, vai tecendo suas críticas ao machismo escancarado de Campbell e trazendo contrapontos a teorias antigas e de certo modo desmistificando a heroína, como mulheres do antiga mitologia que utilizaram até seus afazeres e artes domésticas como meio de luta contra os heróis que em sua realidade eram abusivos, e desfazendo a ideia de que heróis incríveis são os homens e que o feminino só deve ficar nos cuidados e a espera do mesmo.
“ O que era necessário para ser um herói ou uma heroína antes e o que é preciso hoje? ”
A Heroína de 1001 faces traz para o leitor muitas perguntas entre o mito do herói e a construção da heroína que pode e habita em cada mulher...
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