SOSELIT #7 – O Preço dos livros...

Heey Pessoas, como vão?

   Esse é o sétimo mês de SOSELIT, e cá estamos de novo pra falar de mais um assunto que bomba nessa atmosfera literária e causa sofrimento (ou não) nos leitores, o preço dos livros.

   Quando iniciei o blog, boa parte das leituras que eu fazia eram com obras do acervo pessoal de uma tia, ganhados de presente (obrigada mãe pelo incentivo) e da biblioteca das escolas, além da estante da minha prima (não posso esquecer haha). Mas com o tempo eu comecei a desejar ter mais livros, até porque tive mais contato com lojas online, e com o skoob, esse site incrível que torna os leitores ainda mais viciados haha, e também nos dá acesso a conhecer mais obras, levando em conta o novo contexto era de se esperar que isso acontecesse, PORÉM, eu percebi que os preços eram pesados pro meu bolso, eu não trabalhava, e não queria ficar pedindo sempre um livro novo, porque sabia que apesar de importante, não era prioridade.

    No momento em que parei e refleti sobre esses preços, percebi que o não poder encaixar essa compra no meu bolso não era algo só relacionado a desejos e prioridades, mas também a forma como os livros são vistos, e o quanto nossa estrutura de divisão de valores é feita de forma errada no país. Entretanto, também me questionei do porquê esses valores eram tão altos justamente quando se leva em consideração as classes sociais com diferenças tão grandes, e a única resposta que encontrei foi, capitalismo. Editoras precisam vender, e precisam valorizar seu produto, quem tem condições paga, quem não tem, adere a formas diferentes como bibliotecas públicas, ou teoricamente não lê, mas nem sempre essa é a única via e sabemos bem.

   E é nesse ponto que entram os E-BOOKS, que na minha opinião deveriam ser a formula pra trazer mais leitores, quando pensamos em era digital e tecnologia avançada, e também em acessibilidade, mas tai as lojas online que não me deixam mentir, ebooks com o dobro do valor do físico ou com uma diferença que sinceramente não faz muita diferença no bolso do leitor. Entre um e-book caro e um físico tão caro quanto, eu sinceramente prefiro o físico, e aposto que não sou a única a fazer essa escolha, então qual o sentido de livros digitais se o gasto é o mesmo ou maior?

   No final de todo esse questionamento e desabafo o que vale mesmo é o valor que você leitor dá a obra, se você poder e quer pagar caro numa edição que pra você vale esse preço, segue em frente e seja feliz, só não deixe de questionar se esse preço é realmente justo.

  Confira o post das meninas participantes do projeto: Eu Insisto; La Oliphant e My Dear Library; Um metro e meio de livro; Livro Lab; Coleções Literárias ; Petalas de Liberdade e Literasutra